Vínculos do Destino por Bert Hellinger
"Na constelação familiar o cliente escolhe entre os
participantes, representantes para si e para membros de sua família e,
devidamente concentrado, posiciona-se no recinto, de acordo com suas relações
mútuas. Esse método permite que se tome consciência dos laços inconscientes do
destino, que fazem com que filhos desejem assumir doenças em lugar de seus pais
ou irmãos, ou a partilhá-las com eles. Esses laços podem igualmente fazer com que filhos
queiram seguir, na morte, pais prematuramente falecidos. Ou podem levar um
filho, ao perceber que o pai ou a mãe deseja ir embora ou morrer, a dizer-lhe
interiormente “Antes vá eu do que você.”
Os
vínculos do destino são vínculos de amor. Entretanto, ao tornar-se consciente,
o mesmo amor que leva à doença pode também desfazer os laços que nos prendem a
destinos funestos. (...) É possível conscientizar-se dos laços do destino para
colocá-los em ordem e solucioná-los com um objetivo curativo. Neste trabalho o
terapeuta traz de novo à luz os membros esquecidos ou excluídos da família e
permite identificar, pelas reações manifestas pelos representantes, as pessoas
da família enredadas em destinos funestos. Por intermédio dos representantes o
terapeuta busca, então, por meio de vários passos, chegar a uma ordem que
libere o doente de seu envolvimento nesses destinos, ligando-o à sua família de
uma maneira curativa. (...) Poderá sentir
como o amor que adoece se resolve no amor que cura, e como a culpa, que
conduz ao esgotamento quando negada e expiada, pode transformar-se em força
quando é reconhecida.” Bert Hellinger em “Laços do destino”
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